Cadeiras vazias na sala do plenário fotografia com direitos reservados
Líderes parlamentares optaram por plenário não presencial. Na próxima semana a Assembleia Legislativa dos Açores reúne-se através dos cada vez mais vulgarizados meios telemáticos
Souto Gonçalves texto
A decisão foi tomada ontem pela conferência de líderes, órgão que junta os respresentantes de todos os partidos com assento na assembleia e que têm, cada qual, o número de votos correspondente ao número de deputados que representam.
A Lusa informou, citando fontes parlamentares, que não houve consenso relativamente à opção pela videoconferência. Curiosamente, os partidos que se constituíram em coligação para viabilizarem o governo (PSD, CDS e PPM) não votaram todos no mesmo sentido, tal como o Chega e a IL, que têm compromissos de apoio ao executivo e que se manifestaram, respetivamente, a favor e contra a solução online.
As decisões da CL, quando não há consenso, são tomadas por maioria, que, desta feita, foi assegurada pelo PS (25 deputados), PSD (21) e Chega (2), conforme relata aquela agência noticiosa.
Os restantes partidos (CDS, PPM, BE, IL e PAN) preferiam uma reunião plenária com a presença física dos deputados, embora com restrições. CDS e PPM propuseram a realização de um plenário com um terço dos parlamentares.
Deste modo, repetir-se-á o formato seguido em maio de 2020 quando o parlamento funcionou por videoconferência.
Todas as vezes que a Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores funcionou em sessão plenária na sua sede, depois do início da pandemia, a presença dos deputados na Horta levantou alguma contestação, precisamente por haver quem considerasse que isso implicava riscos desnecessários de contaminação pela COVID-19.
O plenário está convocado para a próxima terça-feira, com início às 10 horas, prevendo-se que decorra até à sexta-feira. |X|
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