
Garcia da Rosa fotografado na sua juventude fotografia com direitos reservados
Este médico faialense, natural da freguesia dos Cedros, cuja família era oriunda do Cascalho, desenvolveu a sua atividade profissional em Coimbra, onde residiu grande parte da sua vida, encontrando-se, há algum tempo, internado numa clínica privada na “cidade dos doutores”.
Foi, recentemente, hospitalizado e acabou por falecer ontem. O seu passamento não tem relação direta com a COVID-19, conforme inicialmente noticiado.
Francisco Garcia da Rosa, já viúvo, morre, assim, no ano em que completaria 86 anos (a 7 de agosto), depois de uma longa carreira ao serviço da medicina, particularmente na especialidade de otorrinolaringologia.
Trabalhou no Instituto Português de Oncologia (IPO), em Coimbra, desde o dia 1 de novembro de 1970, tendo desempenhado funções de diretor clínico desta unidade de saúde.
Formou-se pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, depois de ter frequentado o Liceu Nacional da Horta e o Liceu Nacional de Ponta Delgada.
No mês de agosto escolhia sempre o Faial para as suas férias. Nesta ilha atendeu centenas, senão milhares, de pacientes que a ele recorriam para consultas médicas relacionadas com o nariz, ouvidos e garganta, realizando, inclusivamente, cirurgias.
Na fase mais avançada de uma longa vida, estabeleceu residência na Horta, mantendo uma presença que transmitia serenidade e simpatia e interessando-se pela participação social e cultural na ilha que foi o seu berço.
Melómano, era membro do coro dos antigos orfeonistas da sua universidade, tendo atuado com este grupo no Faial. |X|
Souto Gonçalves texto
Era uma das pessoas simpáticas com quem eu me cruzava, na Horta. Paz à sua alma
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Foi colega e amigo do meu falecido pai, também ele otorrinolaringologista. Os meus pêsames à família. A minha mãe, Armanda Rocha Lourenço, faz suas as minhas palavras.
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